Auroras são um fenômeno
luminoso gerado nas camadas mais elevadas da atmosfera (400 a 800 quilômetros
de altura) composto de um brilho observado nos céus noturnos e observado com
maior freqüência nas regiões próximas aos pólos do planeta. A aurora aparece
tanto como um brilho difuso quanto como uma cortina estendida em sentido
horizontal. Algumas vezes são formados arcos que podem mudar de forma
constantemente.
No Pólo Norte, o fenômeno é chamado aurora
boreal (nome dado por Galileu Galilei em 1619, em referência à deusa romana do
amanhecer Aurora e ao seu filho Bóreas, representante dos ventos nortes); no
Sul, chama-se aurora austral (nome dado por James Cook, uma referência direta
ao fato de estar no Sul). Essas auroras ocorrem quando partículas elétricas do
Sol chegam á Terra e são atraídas por seu campo magnético. Ao alcançarem a
atmosfera, essas partículas se chocam com os átomos de oxigênio e nitrogênio, esses
choques produzem radiação em diversos comprimentos de onda, gerando assim as
cores características da aurora, em tonalidades fortes e cintilantes que se estendem
por até 2 000 quilômetros. "Enquanto a luz emitida pelo nitrogênio tem um
tom avermelhado, a do oxigênio produz um tom esverdeado ou também próximo do
vermelho", afirma Augusto José Pereira Filho, do Instituto Astronômico e
Geofísico da USP. "O campo magnético da Terra nos protege dessas
partículas emitidas pelo Sol, que viajam a 400 km/s. Se não fosse esse campo,
localizado a cerca de 100 quilômetros da Terra, onde ocorrem as auroras
polares, teríamos sérios problemas de saúde, pois seríamos atingidos por essas
partículas", diz o astrônomo.
O fenômeno
não é exclusivo da Terra, sendo também observável noutros planetas do sistema
solar como Júpiter, Saturno, Marte e Vénus. Da mesma maneira, que não é
exclusivo da natureza, sendo também reproduzível artificialmente através de
explosões nucleares ou em laboratório.
fontes: www.explicatorium.com/universo/aurora-polar.html
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-ocorrem-as-auroras-polares
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