terça-feira, 1 de março de 2016

Auroras Boreais e Austrais

                  
Auroras são um fenômeno luminoso gerado nas camadas mais elevadas da atmosfera (400 a 800 quilômetros de altura) composto de um brilho observado nos céus noturnos e observado com maior freqüência nas regiões próximas aos pólos do planeta. A aurora aparece tanto como um brilho difuso quanto como uma cortina estendida em sentido horizontal. Algumas vezes são formados arcos que podem mudar de forma constantemente.
 No Pólo Norte, o fenômeno é chamado aurora boreal (nome dado por Galileu Galilei em 1619, em referência à deusa romana do amanhecer Aurora e ao seu filho Bóreas, representante dos ventos nortes); no Sul, chama-se aurora austral (nome dado por James Cook, uma referência direta ao fato de estar no Sul). Essas auroras ocorrem quando partículas elétricas do Sol chegam á Terra e são atraídas por seu campo magnético. Ao alcançarem a atmosfera, essas partículas se chocam com os átomos de oxigênio e nitrogênio, esses choques produzem radiação em diversos comprimentos de onda, gerando assim as cores características da aurora, em tonalidades fortes e cintilantes que se estendem por até 2 000 quilômetros. "Enquanto a luz emitida pelo nitrogênio tem um tom avermelhado, a do oxigênio produz um tom esverdeado ou também próximo do vermelho", afirma Augusto José Pereira Filho, do Instituto Astronômico e Geofísico da USP. "O campo magnético da Terra nos protege dessas partículas emitidas pelo Sol, que viajam a 400 km/s. Se não fosse esse campo, localizado a cerca de 100 quilômetros da Terra, onde ocorrem as auroras polares, teríamos sérios problemas de saúde, pois seríamos atingidos por essas partículas", diz o astrônomo.
O fenômeno não é exclusivo da Terra, sendo também observável noutros planetas do sistema solar como Júpiter, Saturno, Marte e Vénus. Da mesma maneira, que não é exclusivo da natureza, sendo também reproduzível artificialmente através de explosões nucleares ou em laboratório.



 fontes: www.explicatorium.com/universo/aurora-polar.html
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-ocorrem-as-auroras-polares

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